Pedro Aznar quis mesmo demonstrar que estava sozinho, ficando à sós no palco, mas acompanhado de todo o mundo, que o assistia. Gravou A Solas Con El Mundo apenas com sua voz, violão e teclado, nada mais. As versões ficaram lindas. Interpretou do folclóre argentino à George Harrison, passando por Violeta Parra, Cazuza e Frejat.
Os audios foram gravados através de cinco apresentações em Buenos Aires. Foram apresentações altamente intimistas se pararmos para analizar que o músico estava em sua cidade natal e que era apenas ele e o público, cara a cara.
Aznar é surpreendente. Não pela ideia do íntimo com os fãs, tendo em vista que Drexler e Ramil já o fizeram inspirados em outros artistas, mas sim pela alta prática musical do artista. O cara é tão entendido de melodia e harmonia que vai do rock progressivo ao folclóre sem desagradar nenhum ouvinte.